Jesus está lá fora.
Mas lá fora também está o vento, o mar bravo, está a tempestade. Jesus está lá fora e lá fora também está a morte.
Que ele então fique do lado de fora!
E a nós, que estamos dentro do barco, apenas nos resta enquanto esperamos a bonança, discutir a direção do vento, a altura das ondas, a duração da tempestade, para irmos em segurança em direção a ele. Em suma, nos resta fundar uma academia.
Cristo nos convida a saltar da segurança do barco.
Salto para a morte, diriam os que ficam.
Salto para a vida, dizem os que vão.
Enquanto uns olham para o vento, as ondas e a tempestade, outros olham para Jesus e saltam. E andam sobre as águas. Contrariando o que diz a multidão, saltamos do barco. Olhamos para o lado e por isso afundamos.
“Senhor, salva-me”.
Não é o seu grito que lhe motivará compaixão. Não é o seu grito que lhe motivará socorrê-lo. Mas sim o fato de você ter saltado do barco. De ter confiado nele! Porque fora do barco, ele é a única pessoa em que se pode confiar quando se está no meio de uma tempestade.
3 comentários:
Se vc soubesse como os seus textos me ajudam...como essas palavras vão ao encontro do meu coração...
Sinto que é o próprio Deus falando comigo, mais uma vez...
Isso que me faz não desistir de tudo...
Se saltamos, o que nos faz andar sobre as águas e não afundar como Pedr?
Quando decidiu pular nem mesmo Pedro tinha uma resposta para essa pergunta. A convite de Cristo, ele pulou. E foi esse convite que o tornou o homem mais feliz da terra. Ele pulou e andou sobre as águas justamente porque Cristo o chamou para si. Mas quem teria idéia de que ele pisaria nas ondas?
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