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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Está Consumado


Jo.19.30.

“Está Consumado”.

Terminada está a obra. Feito está o sacrifício. Pago com sangue está o resgate de todas as almas do mundo. Se incalculável é o valor de uma alma, quanto mais de um milhão delas. 

“Está Consumado”. 

O que era impossível foi realizado na cruz. E depois de ter feito tudo, em paz e segurança, Cristo entrega o espírito. Quando a vida encontra seu objetivo e meta, a morte é que perde o sentido, deixando de angustiar os homens fadados a ela.  Morrendo sabendo quem era e o motivo pela qual estava no mundo, a morte perde todo o horror e se torna o fim de uma carreira para ser o início de outra, gloriosa. 

Soli Deo Glória.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Palavrantiga" (Deus, onde estás?)

Aos meus amigos ofereço o que hoje Deus, como um presente, ofereceu a mim:


Por indicação de um amigo conheci a banda "palavrantiga". Música que se confunde com a beleza da poesia e a confissão de  uma oração que expulsa do corpo nossa alma, com todas as suas angústias e frustrações e a entrega ao seu dono, em petição de socorro, carinho, cuidado de pai.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Não Me Venda Seu Cristo


Não me venda seu Cristo, eu não estou interessado nele. 

Mesmo que ele cure cegos, surdos e aleijados. Mesmo que ele transforme mendigos em milionários. Não me venda o seu Cristo curandeiro, pois para o doente o mais importante é alguém disposto a abraçá-lo e dizer-lhe que o ama. Quando há compaixão, milagres são inúteis. Sinceramente, não acredito que Deus estaria disposto a fazer alguma coisa que seja possível para qualquer homem. Se não a um deles, concerteza a dois, três ou até mesmo mil. O milagre somente é possível quando um ou um milhão de homens são inúteis para se realizar alguma coisa que julguem urgentes. Contra a insensibilidade humana, é inútil para Deus fazer qualquer coisa, até mesmo o impossível. Talvez seja por isso que nesses casos ele realmente não faça nada. A misericórdia faz o milagre que a todo homem é possível e não intermináveis orações.

Não me venda o seu Cristo, mas de graça, sem cobrar nada, Cristo se oferece a você. O mesmo Cristo que ao ensinar compaixão pode estar tão longe do templo e tão próximo da esquina, do lixão, do leito de hospital.   

sábado, 7 de maio de 2011

Biografia Anônima (Vídeo)

Olá Caríssimos,

O vídeo em questão é uma apresentação antiga do meu próximo livro a ser lançado pela editora multifoco "Biografia Anônima". O projeto de capa apresentado não será o mesmo, assim como o email indicado não utilizo mais. Mesmo assim, ainda é uma boa chamada.

Um abraço.

Citações - Soren Kierkegaard






" Porque aquele que lutou contra o mundo, foi grande triunfando do mundo, o que combateu consigo próprio foi grande pela vitória que alcançou sobre si - mas aquele que lutou contra Deus foi o maior de todos. Tal é a suma dos combates travados na terra: homem contra homem, um contra mil; mas aquele que luta contra Deus é o maior de todos. Tais são os combates deste mundo: um chega ao termo usando da força, o outro desarma Deus pela sua fraqueza".
(Soren Kierkegaard, in "Temor e Tremor", coleção "Os Pensadores")

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ingrata Literatura


Tornar novo o que outrora era velho, e velho o que acabou de ganhar vida. Característica pouco debatida entre os círculos acadêmicos que define o sentido da própria literatura. Isso a torna ingrata, laureando de méritos os que já morreram e condenando à morte os que lutam para sobreviver por meio dela. Por outro lado, me impressiona que autores já consagrados, tanto pelo público, quanto pela crítica, estejam envelhecendo, não apenas em idade, mas em pensamento. A transgressão cedeu a conformação, transformando grandes escritores em breves comentaristas da vida cotidiana, que até mesmo em suas literaturas deixaram de ter alguma beleza, se reduzindo ao banal e ao insípido. 

Se por um lado, escritores experientes estejam deixando de apaixonar, vendendo apenas por conta de sua emocionante história pessoal como intelectual, já perdida no passado, por outro lado, surgem todos os dias novos escritores cuja excelente qualidade textual é combatida pelas exigências do mercado. A boa literatura não é mais definida pelo texto, mas por cifras monetárias, que inevitavelmente definem a gênese das produções literárias, incluindo a estrutura lingüística e visual em que elas foram construídas. O que é então a boa literatura? É a literatura que vende. Não se pode negar que enquanto arte, a literatura beira à marginalidade, seja entre os novos autores que se utilizam de blogs como instrumento de divulgação de seu trabalho, seja entre o seleto grupo elitista de críticos literários que o mercado enclausura dentro da academia.

Por outro lado, embora muito diferentes entre si, blogueiros (é evidente que uma parcela deles) e literatos sejam os verdadeiros heróis da boa literatura, é justamente no diálogo entre ambos que a literatura ainda sobrevive ao status de arte. Arte contra o mercado, me oferecendo ainda esperança que algum dia, ser escritor brasileiro, ainda será possível.   

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pão Vivo, do Céu, de Deus.


Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo (Jo.6.51).

Eu sou o pão vivo que desceu do céu. 

Pão que traz vida ao mundo. Um mundo morto. Um homem morto. 

Em sacrifício, Cristo se oferece a nós. 

Comer do corpo e beber do sangue de um morto para ter vida. A ironia consiste no fato de que ao se oferecer, Cristo evidencia com o seu gesto que os verdadeiros mortos somos nós. Ele, que tem o poder de ressuscitar os mortos e de tirá-los da tumba, de curar os enfermos de lhes restituir saúde, escolhe sofrer e morrer, escolhe se tornar o mais enfermo dos homens. Um morto que se oferece a nós porque mais vida tem do que qualquer outro.    

Cristo morre pelos mortos, isto é, por todo aquele que como um morto vive sem esperança. Cristo morreu para os que não têm esperança e ressuscita para que eles ressuscitem também. Sorria. Jesus ressuscitou. E não ressuscitou para morrer novamente, mas para viver eternamente. Ressurreição, enquanto prenúncio de vida eterna, é esperança para todo dia. De que o caos que nos atinge e nos faz perder o ânimo, as forças, e até mesmo os nossos sonhos, não é palavra final de morte e desespero que definirá nossas vidas. 

Eu sou o pão vivo que desceu do céu.
Pela vida do mundo.
Pela esperança do mundo.
Por amor a nós.