† Leitura devocional: Jo.
13.1-20
Ele
sabia.
De onde veio e para que veio.
Sabia
que nada escaparia das suas mãos. Nem mesmo o poder da morte. Sabia também, que
para isso acontecer, sangraria. Seria escarnecido, humilhado, açoitado e
cuspido, ridicularizado publicamente. Esquecido por seus amigos.
Ele
sabia.
E
mesmo assim, em sua última refeição, não deixou de ser quem era, o mais humilde
dos homens. Ele se ajoelha, e lava os pés dos seus discípulos. Os mesmos que
diante da cruz o esqueceriam.
Mas
do que humildade, o que havia entre Jesus e seus discípulos não se tratava de
uma simples relação de poder, mas de amor. O poder mede, controla, nivela,
separa pessoas, as classifica, as define. O amor não, pois o amor é o avesso do
poder, pois não exige nada em troca do que faz. Ele amou, e não esperava ser
amado em troca. Mas sabemos que além de Jesus ninguém mais é assim. O que nos
surpreende, pois qualquer instituição ou pessoa que se defina como herdeira do
seu legado, se compromete mais com o seu amor do que com o poder. E todo aquele
que se compromete com o poder, se compromete não com Jesus Cristo, mas com
aquele que possui em suas mãos todos os reinos da terra.
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