Por Márcia Pinho.
Acabei de ler o livro "O Eterno e o
Transitório", cujos textos estão encharcados de filosofia e teologia, dois
grandes interesses do autor. Tenho eu também um imenso interesse por esses
temas. A filosofia e a teologia são irmãs e caminham lado a lado em minha
trajetória. Uma me ensina a lidar com o transitório, a outra me prepara para a
eternidade. A filosofia me ajuda a entender o mundo em que vivo, a teologia me
dá pitadas de compreensão acerca do mundo que me aguarda. A filosofia esclarece
um pouco de quem eu sou, a teologia me diz a respeito de quem Ele é.
É neste jogo de paralelos complementares que Diogo Santana escreve sobre coisas comum a todos: perdas, alegrias, amor, solidão; tudo isso tendo como pano de fundo sua identidade espiritual e sua grande paixão pelo oficio de escritor. Questiona-se sobre sua vocação e o sentido da existência, um autêntico idealista. Entre uma reflexão e outra há espaço para resenha de livro, filme e teatro, também analisando a mídia e a literatura. Sua entrega e dedicação ao chamado é evidente, fiquei na dúvida se o autor é devoto por vocação, ou foi vocacionado pela sua devoção.
Além da devoção e da vocação, o senso de “forasteiro na terra” e a busca por sentido são os principais ingredientes do livro, fruto de uma consciência que reflete a totalidade da vida. Seu amor pelas Escrituras está em cada linha e sua paixão pela Cruz é sentida em cada palavra.
Diogo, estou contigo entre O Eterno e o Transitório
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