Dia Internacional da Mulher
Para quem não
sabe ainda: o dia internacional da mulher é apenas uma data simbólica, cujo
objetivo é conscientizar o respeito à mulher (tanto pelos homens, quanto pelas
próprias mulheres) todos os dias! Por outro lado, devo acrescentar: que a
"mulher" está em evidência social isto é inegável. O que me dá medo é
o que elas podem fazer com essa evidência toda. Algumas, assumindo um ideal de
justiça, fazem da mulher uma classe à parte e superior (em sua maioria
feministas). Esse tipo de ideologia apenas reproduz o discurso patriarcal de
duas gerações passadas. Não se trata dessa forma de uma evolução, mas de um
retrocesso, baseado numa idéia abstrata de vingança familiar (de classe). A
mulher hoje está menos "sensível", porque percebeu-se não tão frágil
quanto lhe contaram que ela era. Algumas, perversas, até esqueceram que tinham
um coração batendo no peito. Outras, inocentes, são capazes de entregar seus
corações sem exigir nada em troca. Como distinguir uma heroína de ambas as
mulheres? A grande luta de qualquer sexismo (machista ou feminista) consiste em
lutar para que homens e mulheres deixem de ser, em qualquer grau, dependentes
um do outro. Assim acontece na economia, com a autonomia financeira de ambos,
todavia, esse tipo de mecanismo tende a se desenvolver e se expandir em outras
direções: é evidente a perda gradativa de comunicação e entendimento mútuo. Em
breve, receio que ambos não se reconhecerão entre si como simples seres humanos
e darão início a um guerra! Espero estar morto antes que isso aconteça. Sendo
assim, me cabe à pergunta: Cabe homenagear mulheres que não fazem Justiça a
todo legado em prol direitos sociais, conquistados às lágrimas e sofrimentos
por suas antecessoras? Cabe a nós homenagearmos até mesmo essas mulheres que
antecederam nossas esposas e filhas, tendo em vista o curso tomado pela
cultura, cada vez mais feminista em direção a uma “ditadura da mulher”?
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