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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Jovem Rico

Lc. 18.18-30.

Como definir um homem bom?
O problema consiste em cada um criar o seu próprio critério: inteligência, força, beleza, riqueza. Uns se definem bons por amarem intensamente os outros. Outros, no entanto, se definem bons por amarem apenas a si mesmos. Outros ainda, por não amarem. Homens bons costumam andar com a consciência tranqüila, pois se fiam justamente em todo o trabalho duro e esforço necessário para serem bem vistos pelos outros homens e elogiados por eles. Homens bons cumprem os mandamentos e se gabam disso. Homens bons descobrem que não são bons o suficiente quando descobrem outros homens melhores do que eles: mais rigorosos, piedosos ou amorosos.  Um jovem, rico e guardador da lei e dos bons costumes procura Jesus.

E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. (v.18-19).

Não há homens bons. É a primeira sentença de Jesus. Nenhum sequer. Apenas Deus é bom. Isso coloca cada homem e mulher, rico ou pobre, numa única e mesma situação de decadência, maldade e corrupção. É natural que homens ricos se preocupem em serem mais ricos. Contudo, o jovem procura Jesus justamente porque as riquezas não lhe preocupam, mas sim, sua eternidade.

O que fazer para herdar a vida eterna então? Inteligência, força, beleza e riqueza não podem comprar o que almeja. Religião e uma moral exemplar então? Ele é um homem religioso e se orgulha disso. Jesus não se interessava por religião e ignorava todo o seu empenho em ser um homem religioso bem visto por todos. Lhe propõe então um desafio:
E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico (vv.22-23).
Despojar-se de tudo para tudo conquistar novamente. Essa é a proposta de Jesus. E isso nos atormente, nos retira a paz da consciência, pois significa não confiarmos nos nossos méritos e qualidades para agradarmos a Deus. Isso significa que nenhum esforço é suficiente para se conquistar por mérito aquilo que não pode ser comprado por preço algum. É inestimável, e por isso, inalcançável por nossas próprias mãos. Nos é oferecido de presente. A nós, homens pobres, pois não há homem que seja rico diante de Deus, basta apenas que nos entreguemos a ele. Alguns, diante de tal desafio, tristes, desistem de caminho e continuam os mesmos homens de sempre.

3 comentários:

Lilika disse...

Amém!!! Concordo plenamente com esta postagem e creio que Deus procura mesmo pessoas que sejam capazes de enfrentar um "novo começo",deixar o "velho homem" morrer e recomeçar uma vida plena e santa com Ele.

EU aceitei tal desafio e não me arrependo!!!Espero que todos que lerem esta postagem,façam o mesmo,pois não se decepcionarão e nem se arrependerão.

SIGAM A CRISTO JESUS E TENHA UMA NOVA HISTÓRIA DE VIDA!!!

Eliezer Silva disse...

Diogo, seus textos são ótimos e tocantes.
Excelente exposição do texto bíblico, realmente uma leitura encarnada.
abraços e Deus te abençoe.

Diogo Santana disse...

Olá Eliezer, fico feliz que tenha gostado do blog e das postagens. Se possível, peço que se torne seguidor a fim de lhe facilitar acompanhar a publicação de novos textos.

Um grande abraço, e que Deus também te abençoe.