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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Lançamento "Diálogos"

Olá Caríssimos,

Enfim, a editora multifoco agendou a data do lançamento do meu livro: 18 de janeiro, as 19:00 hrs, na sede da editora que fica na Av. Men de Sá nº 126, na lapa.

Com toda certeza será uma data histórica! 

Espero todos lá!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Sermão Cerimonial

Em ocasião de culto público na Igreja Batista de Vila Norma no dia 19 de Dezembro de 2010.

Jo.2.13-25


É comum aos pregadores do nosso tempo, se interessarem por esse texto por dois motivos: Primeiro porque Jesus está irado e segundo, porque sua ira é contra o comércio feito dentro do templo. Por incrível que pareça, a beleza do texto não está num Jesus irado que expulsa os mercadores do templo. Mas sim no motivo pelo qual ele faz isso. Sendo assim, o grande tema deste texto não pode ser outra coisa a não ser a graça de Deus. Um Deus que se ira por graça.

Jesus vai à Jerusalém para a páscoa. Uma festa religiosa onde se comemorava a liberdade. Jesus vai à Jerusalém, e o que ele encontra é uma nova forma de escravidão, justamente por meio da religião. É predominante no judaísmo da época de Jesus, a conquista do perdão de Deus por meio de sacrifícios de animais. O animal oferecido era um símbolo do pecado, assim como substituía ritualmente também esse indivíduo pecador. O homem pecador na linguagem da religiosidade judaica é comparado a um animal irracional. Tal como um boi que mugi e um cordeiro que bali. A morte do animal, assim como o derramamento de seu sangue representava a extinção do pecado, consequentemente o perdão divino. 

Na época, a maior fonte de riqueza era a terra. Era inevitável que os donos das terras se dedicassem também à criação de animais. O pobre não tinha terra. Sem terra, o pobre não poderia ter animais (com exceção dos pastores, que criavam suas ovelhas em terras livres). Não tendo animais, o pobre não tinha o que sacrificar para ter o seu pecado perdoado. Inevitavelmente pela lei, continuava pecador e por isso, excluído do templo, onde pela tradição judaica era o local onde Deus escolheu se manifestar. Por não ter sacrifício, o pobre era excluído da presença de Deus. No judaísmo vigente, exclusão espiritual era o mesmo que exclusão social.

Na época de Jesus, a grande maioria da população era pobre. Isso significava que apenas uma pequena elite teria condições de cumprir às exigências da lei para alcançarem o perdão de Deus. Os sacerdotes permitem a venda de animais para que o pobre tivesse a oportunidade de sacrificar. Mas como cobrar algo de alguém que não tem nada? As mesas estão cheias de dinheiro. É preciso, portanto, se vender e se corromper, se deixar escravizar. A páscoa se torna uma festa da escravidão de pessoas que apenas querem o perdão de Deus, e não de liberdade.

Diante dessa cena Jesus fica irado. O povo não está livre, mas é escravo de quem lhes prometeu liberdade. Com violência os comerciantes são expulsos do templo. Com esse gesto, Jesus demonstra que a graça de Deus não pode ser vendida, que ela não tem preço. E se a graça não pode ser vendida, igualmente ela não pode ser comprada. Que não existe homem que, por esforço próprio a conquiste. Com esse gesto, Jesus demonstra que a graça de Deus apenas precisa ser aceita, justamente porque diante de Deus, até o homem mais rico, mais sábio, mais justo e mais santo é muito pobre.

“Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim; tu és o meu amparo e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus!” (Sl. 40.17).

Em Jesus Deus se ira diante da injustiça. A ira de Jesus também é divina, e é uma resposta diante da escravidão do pobre, daquele que não tem nada para sacrificar. Albert Camus escreveu: "Liberdade é uma possibilidade de ser melhor, enquanto que escravidão é a certeza de ser pior.".

Responderam pois os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isto? (v.18).

Jesus promete destruir o templo. Um templo de pedra não pode limitar um Deus verdadeiro. O templo é destruído porque ele não é o verdadeiro templo de um Deus eterno. O verdadeiro templo de Deus é Jesus. Ele será torturado pelos homens, será imolado, sacrificado. Será o sacrifício para todo aquele que não tem como oferecer a Deus sacrifício algum. Para aquele que diante de Deus é pobre, isto é, todos nós.  Mas ao terceiro dia ele ressuscita.

Aceitar a graça de Deus é aceitar-se como muito pobre em relação a ele. É aceitar-se como alguém que para Deus não tem o que sacrificar. É aceitar o sacrifício de Jesus por nós. Jesus, o verdadeiro templo pelo qual a Deus temos acesso. Bertrand Russel escreveu: "A liberdade é algo maravilhoso, mas não quando o preço que se paga por ela tem de ser a solidão.". Jesus pagou o preço pela nossa liberdade. Em Jesus a páscoa se torna novamente uma festa de liberdade, onde todos podem ter acesso a Deus, sem dinheiro, inteligência ou até mesmo sem moral. Sem mérito. Apenas por meio de Jesus.

Soli Deo Glória.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Campanha "Adote Um Seminarista"


Olá caríssimos,

Como é difícil ser seminarista! Principalmente quando os recursos são próprios. Poucos conseguem conciliar trabalho e estudo de maneira harmoniosa diante do intenso cronograma de atividades do ano letivo. Por conta disso, por inúmeras vezes pensei e tentei desistir do seminário: ainda não consegui, e cá estou em direção ao quarto período. O desgaste mental é bem maior do que o físico. O sentimento de desamparo contribui para a falta de estímulo e apatia. Por conta disso, pensei num projeto a fim de tentar melhorar (e quem sabe mudar) essa situação, o que me trouxe novas esperanças e estímulo para continuar.

O Projeto consiste numa etapa inicial de conscientização da importância da formação teológica, acadêmica e pastoral para todos os vocacionados à carreira ministerial. Nessa etapa (de dois dias), igrejas serão convidadas a receberem, por um valor simbólico, palestras sobre a importância da teologia e do ministério pastoral na sociedade, a carreira do teólogo/ pastor e aspectos legais. A partir das decisões a igreja local será estimulada a contribuir para o sustento do candidato ao seminário. A segunda etapa consiste na confirmação dos candidatos, e nela, durante um dia inteiro de atividades, os vocacionados serão estimulados ao ensino, a pregação e a evangelização.

Um seminarista que é sustentado pela sua igreja local se compromete com ela. É natural que seminaristas que se empenham em sustentar a sua própria formação, se considerem livres em suas decisões futuras quanto ao ministério e as atividades corporativas da congregação. Se a igreja coopera com o seminarista, a situação é bem diferente: ele tem o direito de cobrar resultados. Todavia, outros fatores predominam na decisão de uma igreja em sustentar seminaristas: o número de vocacionados (que pode ser bem maior que a possibilidade financeira da igreja) e o receio da liderança por competição. O seminarista não deve ser um inimigo do pastor, mas sim seu cooperador direto. Sua função é colaborar para o crescimento e desenvolvimento da igreja.

Um seminarista que valorizado por sua igreja se sente incentivado, e isso pode acontecer através de homenagens públicas, cartas e oração principalmente.

Adote um seminarista.

Ele precisa de você, mais tarde, será você, talvez, quem irá precisar dele.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diálogos


Olá Caríssimos,

O conjunto de crônicas que postei no "Vigília da Noite" será publicada pela editora multifoco. O livro, cujo título inspirou este blog ainda não tem previsão de lançamento, entretanto, antecipadamente fica o convite.

Será que agora eu me tornei um escritor de verdade?

Realmente ainda não sei. Entretanto, para a noite de lançamento estamos com o projeto de um debate aberto sobre o livro e com alguns teólogos amigos, sobre teologia, filosofia, a vida e qualquer outro desvaneio repentino. Teremos também a participação da banda LIZARB (isto mesmo, é Brasil ao contrário e com "z") animando a festa.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Turbilhão Poético Cultural Carioca

Olá Caríssimos,

No dia 16 de dezembro às 19:00 hrs, estarei no Centro Cultural Casa Rosa participando do Projeto Apun Cultura em laranjeiras, lendo algumas crônicas. Um projeto onde literatura, música e artes se mesclam numa finalidade terapeutica.

Abaixo segue uma pequena descrição do projeto:


"Como o próprio nome diz, o Turbilhão Poético Cultural Carioca é um encontro festivo que nasceu da união entre o movimento ApunCultura e o Sarau Casa rosa e é dedicado aos poetas, atores, músicos e artistas em geral (sejam eles praticantes ou não), dos mais variados locais e regiões do Rio e fora dele. Um evento que disponibiliza uma experimentação, uma terapia coletiva num clima de relaxamento e muitos contatos com um turbilhão de novas (e antigas) idéias, intervenções e atrações culturais. Sempre mantendo como ponto central a poesia.
E o mais importante disso é: - quem nos ajuda a fazer a festa são VOCÊS!

Algumas performances poéticas, esquetes e shows dividem-se entre blocos e intervalos do lado de fora da casa, ao som de um Dj. O importante neste espaço é conhecer  e difundir artistas dos mais variados gêneros.
No segundo ambiente, dedicamos o espaço aos trabalhos áudio-visuais (vídeos, pinturas, quadros, desenhos...) com instalações e exposições dos mais diversos gêneros e formas.

Aliando-se a idéia central do Movimento ApunCULTURA, onde o mais importante é estimular a participação de todos, pedimos que, aqueles que desejarem divulgar a sua arte, sintam-se em casa, este é o espaço. O palco terá um espaço livre e o microfone aberto  para todos que queiram se mostrar e amostrar em arte.

Conte-nos que arte você pratica,de que maneira ela se desenvolve e mostre-a ao mundo .
Como dito, o evento também será seu.
É só entrar e relaxar."

sábado, 20 de novembro de 2010

Oração de Nietzche


A Oração ao Deus Desconhecido
Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para frente uma vez mais, elevo, só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em Cada momento, Tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras:
"Ao Deus desconhecido”.
Seu, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos.
Seu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-lo.
Eu quero Te conhecer, desconhecido.
Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida.
Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti.

[Friedrich Nietzsche]

O Que é Teologia? (Uma Introdução)

Deus existe?
Uma questão cheia de equívocos. Existe uma longa história para que essa pergunta ganhasse os contornos que possui hoje toda vez que a fazemos.

O que é Deus?
Uma pergunta grega sobre a questão. Para o grego Deus é Theós. Etimologicamente difícil de traduzir, entretanto, arriscaria dizer se tratar da consciência do mistério da vida, do mundo, do outro, de si mesmo. Qual é o propósito do mundo? Qual é o propósito de estarmos no mundo? Esse mistério, presente, porém velado, os gregos chamavam de Theós, o fundamento, o propósito de todas as coisas, a essência em si mesma. Para o grego Theós é o mistério velado sobre a vida. Um mistério que inquieta e angustia, e que, portanto, nos força a tornarmo-nos abertos para o mundo, outro e nós mesmos. Para Heidegger a presença do mistério (do Theós) é caracterizada pela consciência da finitude. É consciente de sua transitoriedade que o homem indaga pelo sentido, e isso o permite abrir-se para o mundo.

Essa abertura produzida pela presença do mistério é definida pelo grego como Philía. Essa aproximação do homem com o mistério (o Theós) por intermédio da reflexão, pela busca de sentido, o grego entendia como a busca da sabedoria em si mesma, da Sophía. A Philosophía nasce, portanto da consciência do mistério e de uma relação com ele. É, portanto, primariamente uma Theophilía. O amor à sabedoria é o amor ao Deus. Amor aqui entendido como inquietação e abertura. A Sophía portanto é o próprio Theós. O sábio portanto, seria o próprio Theós ou então portador de sua palavra (o logos).

Os gregos consideravam a existência de sete sábios, portadores do logos do Theós. Pré-socráticos respectivamente: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pitaco de Mitilene, Bias de Priene, Cleóbulos de Lindos, Sólon de Atenas e Quílon de Esparta. Todos eles, estadistas ou legisladores, que muito contribuíram para o desenvolvimento social e político. Para Platão a filosofia consistia propriamente na amizade (afeição) pela sabedoria dos sábios, isto é, pelos ensinamentos dos sete sábios pré-socráticos. Por serem representantes do Estado grego, o poder político lhes oferecia a autoridade religiosa. Eram verdadeiros messias para o seu povo. Tanto, a ponto de muitas máximas de tais sábios serem inscritas no templo de Apolo (o deus da palavra, do logos) em Delfos.

Entretanto, como a Theophilía se torna a Theología?  

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1.1).

Para os gregos, assim como para João, o logos é a manifestação do Theós. O logos é a manifestação do Theós através da linguagem, e por isso mesmo, é discurso. O discurso enquanto manifestação do Theós é o seu fenômeno, e não necessariamente a coisa em si kantiana. A fenomenologia se torna então o fundamento pelo qual uma theologia se torna possível, pois descreve não o Theós, mas sim como ele se manifesta, como ele se revela, como ele se torna pronunciável. A theologia nasce a partir da manifestação do Theós enquanto fenômeno. Esse fenômeno é o discurso que o Theós faz de si mesmo, e que por isso, é revelação.

Na Grécia o portador do logos se estabelecia como um legislador ou estadista. O portador do logos divino era um representante do Estado. O cristianismo altera profundamente essa visão, onde o portador do logos, assim como a manifestação do próprio logos divino, é um humilde e pobre camponês da Galiléia. O logos é Jesus Cristo, desse modo, a teologia se estabelece como a manifestação de Deus enquanto (como e em) Jesus. Karl Barth define teologia como um falar a partir de Deus, a partir do Theós. O Theós em si mesmo sempre nos será vedado. Sendo assim, podemos definir teologia como um falar sobre Deus a partir de Jesus Cristo, o que significa um falar sobre Deus a partir do pobre, do misericordioso, do perseguido, do crucificado pela Polis.

O cristianismo irá se destacar de outras religiões, porque nela, Deus existe. Pensar que um Deus existe já é humaniza-lo, e isso é um conceito propriamente judaico-cristão e equivocadamente afirmado como sendo grego. Antes do judaísmo/cristianismo nenhum Deus “existia” propriamente. Os deuses gregos embora com sentimentos (bons e maus) humanos, se diferenciavam de nós por serem incapazes de amar, assim como expressar diante do homem suas fragilidades. O termo “existir” não define especificamente o fato de aparecer no mundo. Antes, define uma relação com ele. Uma relação de transitoriedade, mutabilidade, de crise. O homem existe, e isso significa que ele tem consciência de sua transitoriedade, de que ele não é permanente. Existir consiste na reação que tomamos diante da consciência de nossa transitoriedade, que tanto pode se estabelecer a partir de uma conformação ou uma permanente inquietação e angústia. Deus existe, e isto significa que ele se torna transitório, humano.

Em Jesus, Deus existe, e por isso sofre. 

Num sentido amplo, define-se teologia como um discurso sobre o divino. Dessa maneira, se torna explícito de que existem outras formas de discurso sobre o sagrado, que não pertencem a ela. Por ser ampla, a definição de teologia enquanto discurso é incompleta, pois a pluralidade que lhe determina a abrangência lhe inibe de identidade, lhe condenando à abstração. A teologia enquanto puro discurso revela a imagem de uma divindade sem rosto e sem nome, distante dos homens, enquanto os mesmos, suplicantes, não cessam de reclamar diante de vários altares que essa mesma divindade se revele, apareça. O grande equívoco que estabelece tal abstração é fundado numa imprecisão sobre os fundamentos desse discurso. Desse modo, não podemos falar em teologia, mas em teologias

Esse discurso sobre o divino não deve se limitar a um monólogo. Não é o homem que fala à Deus, e este, paciente e mudo, lhe escuta. Estaria o criador do mundo próximo da figura de um psicanalista freudiano? O homem não está em condições de fazer exigências a Deus. Tornou-se o criador o serviçal obediente de suas criaturas? Todavia, a teologia não deve se restringir apenas à definição de um Deus que fala ao homem. Há uma resposta. Falando ao homem, o criador se revela, mostra seu rosto, seu nome, sua identidade.

O discurso teológico se define precisamente como um diálogo. É exatamente esse diálogo que lhe distingue de outras formas de discurso sobre o sagrado. Diálogo que ilumina o sentido de religare, de religação com o sagrado. O religare se torna inevitavelmente uma forma de discurso, de fala. É oração, porque o homem fala a Deus, tentando, com a suas limitações se aproximar dele[i], pergunta; mas é também revelação, porque Deus também fala ao homem, lhe responde.

Esse diálogo é histórico, logo, marcado por registro no tempo e no espaço, e que por isso, participa da vida dos homens do presente e do futuro. Por ser histórico esse diálogo pode ser transmitido por meio de registro. Um registro que evolui ao longo do tempo: tradição oral, escrita, áudio, visual e sensorial. Nascem a bíblia e os ritos de culto, sínteses do registro histórico de diálogo entre o humano e o divino.

Esse diálogo registrado no tempo é fundado numa tensão, numa crise, logo de primária oposição, de distância, e interesse de conciliação entre o material e o espiritual, entre o céu e a terra, entre théos e Cosmos (e indiretamente physis – a natura). Teologia se realiza por meio de uma tensão, cuja meta é conciliação. A teologia enquanto diálogo tenso entre Deus e o mundo (sociedade) é crítica. A teologia não pode escapar de ser uma crítica da sociedade, seus paradigmas e vícios, seus valores. Os limites dessa crítica determinarão o sentido próprio de se fazer teologia, bem como sua finalidade na sociedade. Uma crítica moderada reflete apenas uma proposta de reforma, sem, contudo alterar os fundamentos anteriormente já instituídos. Reflete apenas uma intensão conservadora, de atenuar conflitos, mas não de extingui-los. Uma crítica radical reflete uma intensão radical de ruptura. Alguns, mais moderados, pensam que tal ruptura radical se realiza de maneira progressiva, outros, no entanto, defendem uma ruptura imediata. Estes, com freqüência são estigmatizados e estereotipados como anti-sociais ou excêntricos, quanto mais, enquanto cristãos.



[i]   A oração, enquanto situada num discurso do homem para Deus, determina seu esforço em dirigir-se a ele por sua própria compreensão sobre o sagrado. É antropológica em si mesma. No NT a oração destituída de revelação não tem valor, ganhando por isso, biblicamente, um valor antropo -teo –lógico.