Ele
disse que a amava.
Ela
não acreditou. E exigiu, como todas as mulheres, uma prova de amor.
Ele
achou tratar-se de um carro novo, jóias, dinheiro ou viagens pelo mundo.
Ela
queria muito mais do que isso.
Mais
sexo talvez?
Não.
Sangue. O dele.
-
O que?! Enlouqueceu de vez. Não mesmo, sem chance...
Ele
não a amava. Era a prova que ela tinha. E insistia nisso.
Pressionado,
ele consente. Faz um pequeno furo no dedo indicado para que ela experimente
durante horas seu sangue. Tem gosto metálico e é quente. Com o tempo vicia. Com
o tempo ela exige mais com a cara mais angelical do mundo. Inesperadamente lhe
arranca um dedo com uma dentada. Ele também, com uma dentada lhe arranca uma
parte da orelha esquerda. A noite acaba sendo uma festa, regada a muito sangue,
pintando toda a sala de vermelho. Espalhando vísceras. Até que os dois tombam
exaustos no chão. E mortos. Ele sem o cérebro, e ela sem o coração.
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