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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pão Vivo, do Céu, de Deus.


Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo (Jo.6.51).

Eu sou o pão vivo que desceu do céu. 

Pão que traz vida ao mundo. Um mundo morto. Um homem morto. 

Em sacrifício, Cristo se oferece a nós. 

Comer do corpo e beber do sangue de um morto para ter vida. A ironia consiste no fato de que ao se oferecer, Cristo evidencia com o seu gesto que os verdadeiros mortos somos nós. Ele, que tem o poder de ressuscitar os mortos e de tirá-los da tumba, de curar os enfermos de lhes restituir saúde, escolhe sofrer e morrer, escolhe se tornar o mais enfermo dos homens. Um morto que se oferece a nós porque mais vida tem do que qualquer outro.    

Cristo morre pelos mortos, isto é, por todo aquele que como um morto vive sem esperança. Cristo morreu para os que não têm esperança e ressuscita para que eles ressuscitem também. Sorria. Jesus ressuscitou. E não ressuscitou para morrer novamente, mas para viver eternamente. Ressurreição, enquanto prenúncio de vida eterna, é esperança para todo dia. De que o caos que nos atinge e nos faz perder o ânimo, as forças, e até mesmo os nossos sonhos, não é palavra final de morte e desespero que definirá nossas vidas. 

Eu sou o pão vivo que desceu do céu.
Pela vida do mundo.
Pela esperança do mundo.
Por amor a nós.

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